21 de out. de 2009

A junventude está na Flexibilidade do corpo


Entenda que não há nada que na vida que não se possa fazer quando se deseja muito alguma coisa e essa premissa serve também para a saúde.


Se vc se sente sem motivos para continuar... vc terá dificuldades para andar.
Se vc se sente muito triste e desiludida da vida e acredita que sua vida quando mais nova é que valia a pena... é para lá que vc irá!


Portanto, busque a felicidade e faça algo por ela. Trabalhe muito para que um dia vc possa (ou tente) fazer o que essa mulher de 80 anos faz.


Levante-se e dance !!!


8 de set. de 2009

21 de setembro - Alerta, informação e atenção a essa data

Henry Allingham aos 113 anos de idade.

Dia 21 de Setembro é Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer!

O mundo dá uma singela atenção a esse processo que cresce estupidamente nos dias de hoje na sociedade moderna.

A causa desse crescimento (segundo os especialistas) é devido ao maior número de idosos em pleno gozo de vida. Mais gente prolongando a estadia no planeta do que em qualquer época anterior.

Antigamente se morria aos 60 (isso já seria uma idade bem avançada) Um vovo surdo e caduco seria o estereótipo desse sobrevivente.

Hoje com o avanço da tecnologia um senhor ou senhora de 60 anos nos parece ter os 40 de antigamente. Acredito que remoçamos uns 20 anos...

Muito tempo de vida e muito mais tempo para pensar sobre ela...
É isso que está acontecendo com a população mundial. Pensar nessa péssima "qualidade" de vida que levamos nos deixa muito desamparados e triste, melancólicos - depressivos.



A tristeza é tanta que as infecções tomam conta de nossa estrutura física.
Temos muito medo e o medo inibe a defesa do organismo.
Fugir seria a melhor alternativa... mas para onde?
Ah, seu eu pudesse voltar a estar com meus pais e meus irmãos outra vez... Eu me sentia tão seguro nessa época...
Cuidado. Vc não imagina o poder que tem nossos pensamentos.


laura botelho

15 de jul. de 2009

Confiança no medico equilibra sua saúde

Um novo estudo, mostra pela primeira vez, que a atenção do médico pode ser uma excelente forma de apressar a cura. De acordo com um estudo publicado em julho na edição Medicina da Família, da Faculdade de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Winsconsin, pessoas recuperam-se de uma gripe comum mais rapidamente, se elas acreditam que o médico mostre uma grande atenção para com sua doença.
O estudo conduzido inicialmente em ambulatórios no sul de Wisconsin, envolveu 350 participantes que tinham três tipos de encontros com os médicos – sem nenhuma interação, um encontro padrão com discussão da história médica do paciente e a doença atual, e de um encontro mais avançado quando o médico faz mais perguntas e mostra-se mais interessado ou preocupado com o paciente.

Os pacientes então avaliaram os médicos em um questionário que perguntava se o médico fez com que ele se sentisse bem, permitiu que ele contasse sua história, ouviu o que ele tinha para dizer, entendeu suas preocupações, agiu de forma positiva, explicou as recomendações claramente, ajudou-o a se controlar, e ajudou-o a criar um plano de ação. Os 84 pacientes que deram as melhores médias aos médicos foram capazes de ficarem curados de sua gripe um dia antes daqueles pacientes que deram médias mais baixas aos médicos, como foi averiguado na pesquisa.

Ao medir a imunidade das células coletadas de secreção nasal, os pesquisadores também verificaram que naqueles pacientes que deram uma média ótima aos médicos melhoraram sua resistência a gripe em 48 horas após sua primeira visita. “Isto mostra que se você percebe o interesse do seu médico, poderá influenciar seu sistema imunológico e ajudar a recuperar-se mais rapidamente de um resfriado comum, disse David.

Para Rakel, doutor em medicina diretor da medicina integrante e o chefe pelo estudo, em um desacordo com tudo que temos estudado – zinco, vitamina C, remédios anti-virais – nada foi melhor na luta contra a gripe do que ser generoso com as pessoas. “A chave é que o paciente tem que perceber o interesse do médico”, ele acrescenta.

A pessoa deve sentir o interesse de outra pessoa por si. O indivíduo precisa achar que o clínico em que ele acredita pode realizar uma relação de progresso terapêutico. Isso também enfatiza a importância dos primeiros cuidados, onde cada indivíduo desenvolve uma colaboração e relação com clínico durante todo o tempo necessário.

Rakel disse que uma interação positiva com os médicos pode encorajar os pacientes a depender menos dos remédios contra gripe. Os remédios anti-gripe reduzem a duração de uma gripe comum, mas eles têm sérios efeitos colaterais como náusea e distúrbios gastro-intestinais, disse. Ser gentil com as pessoas não tem efeitos colaterais e pode melhorar outros aspectos da vida. O paciente pode ir para casa e tratar seu companheiro(a) por causa daquele clínico.

De acordo Rakel, a ideia de usar reforço positivo para tratar pacientes está sendo usada agora na Universidade de Winconsin com os futuros doutores. “Nós estamos tentando criar um entendimento em nossos estudantes de medicina que pode ter um efeito positivo tudo o que eles prescreverem baseados em como eles relacionam-se a outro ser humano. Isto não e artifício. E como ativar os mecanismos de cura do corpo”, termina. [Science Daily]

25 de mai. de 2009

Meu nome é Lisa

Meu nome é Lisa - é um curto filme sobre uma menina de 13 anos percebendo dia a dia as mudanças de comportamento de sua mãe, uma mulher de meia idade que está apresentando os primeiros sinais da doença de Alzheimer.


22 de abr. de 2009

Ritrovil - seria o Soma do romance "Admirável mundo novo"?

RIVOTRIL = SOMA

Admirável Mundo Novo
Aldous Huxley(1932)
"A sociedade desse "futuro" criado por Huxley não possui a ética religiosa e valores morais que regem a sociedade atual.

Qualquer dúvida e insegurança dos cidadãos era dissipada com o consumo da droga sem efeitos colaterais chamada "SOMA".
O conceito de família também não existe.

Seria o Ritrovil o SOMA de Huxley?
Eu acredito que sim. A população mundial está em sofrimento psíquico.
Depressão e ansiedade é o estado natural dos seres dessa era nos grandes centros urbanos.

A revista Época no dia 19/02/2009 revela uma pesquisa da São Paulo Megacity, entre a parceria do Hospital das Clínicas de São Paulo com a Organização Mundial da Saúde, indicando que cerca de 40% dos moradores da região metropolitana sofre de algum tipo de transtorno psiquiátrico.

"É um porcentual que os próprios psiquiatras consideram “assustador” – e que depõe frontalmente contra a imagem de “nação feliz” que os estrangeiros e nós mesmos, brasileiros, gostamos de cultuar." diz a matéria.


Médicos receitam com facilidade a droga Ritrovil ao menor sinal de sintomas de irritabilidade, ansiedade e pânico.

A mesma matéria indica que o problema do uso abusivo dessa droga poderia ser resultado da "precariedade do sistema de saúde brasileiro".

Eu, humildemente, acredito que não só a falta de profissionais habilitados para orientar a população seja fato relevante nessa situação onde o uso da droga é utilizado largamente, mas acrescentaria veementemente a total IGNORÂNCIA sobre como funciona a totalidade do ser humano. SUA MENTE.

"Quando o paciente chega ao consultório com enxaqueca, gastrite ou qualquer outra queixa que possa ter alguma relação com ansiedade, freqüentemente ganha uma receita de Rivotril.
“Os médicos fazem isso porque o remédio é barato (a caixinha mais cara custa R$ 13), antigo e seguro”, diz Luiz Alberto Hetem, vice-presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria".
- Acrescenta a matéria da revista Época.

Os profissionais de Medicina precisam entender que temos rever nossos paradigmas.
Rever nossos conceitos sobre Saúde. Rever a Doença.
Afinal, a DOENÇA é a natureza se comunicando!!

Precisamos aprender a ver. Nós não vemos aquilo que não conhecemos.
Pautada nessa premissa gostaria que os profissionais de Saúde fossem menos céticos as antigas filosofias Orientais e acreditassem que após a descoberta da Física Quântica e seus princípios não há mais espaço para o racionalismo e o materialismo.

Não há mais lugar para o "Você está gripado por que há uma virose assolando a cidade!" - temos que cuidar do ser humano de forma a aorienta-lo a entender que sua maneira de viver errada é a virose que assola a cidade!

A doença é necessária - ela nos torna verdadeiros. Nos diz quem somos e o que pensamos!Não há mais como enganar a ninguém! Você não pode mais enganar a ninguém!!

A verdade é transparente. Você está doente por que não suporta o que vem lhe acontecendo. Você está doente por que não pode entender como funciona a vida!

Temos que aprender a ver, aprender a nos conhecer. Entender como sofremos e por que sofremos. Entender como nos comunicamos. Entender como a comunicação é o problema de toda nossa existência!!!

A droga vem resolver um problema momentâneo, de um problema crônico do ser humano - a falta de entendimento da nossa existência - Esse é o X de todos nossos problemas.

Acredito que estamos nos dirigindo para o autoconhecimento, mas para isso a droga terá que está fora e a melhor medicação chama-se MEDITAÇÂO!

Encontrem equilíbrio e encontrarão a Paz sem drogas.

Laura Botelho

24 de mar. de 2009

Richard Flook - MetaMedicine

Preparing for a META-Medicine Consultation

Diagnóstico para Alzheimer

Para diagnosticar a Doença de Alzheimer é necessário uma série de exames clínicos. Somente a partir desse processo há condições de dizer se há ou não indicativos de demência. Fique atento. Há muita gente sendo diagnosticada com demência do tipo Alzheimer sem ter passado por essas etapas. 

Há muito erro de avaliação e isso é muito perigoso, pois você pode estar sentenciando alguém a uma morte lenta e dolorosa. Há inúmeros sintomas que se parecem com Alzheimer, por isso há muito profissional se dizendo "especialista" na área. 
Pesquise mais sobre o assunto.

Uma avaliação completa passa pelos seguintes etapas:

a.    Avaliação da cognição
b.    Memória
c.    Linguagem
d.    Função executiva
e.    Gnosia
f.     Praxia
g.    Habilidade viso-espacial
- Miniexame do estado metal
- Praxia construtiva
- Teste das trilhas.

h.    Teste específico para memória de evocação
- Reconhecimento de figuras
- Lista de dez palavras (CERAD)

i.      Teste cognitivo complementares
- teste do relógio
- fluência verbal

j.      Avaliação funcional (Atividades de Vida Diárias - AVDs)
- índice de Katz (AVDs básicas)
- índice de Pfeffer (ADVs instrumentais)

k.    Alterações comportamentais
- Critérios de Depressão segundo DSM - lV
- Escala Geriátrica de Depressão – GDS
- Inventário Neuro-Psiquiátrico

l.      Avaliação Cognitiva - Funcional Global
- Clinica Demential Rating  - CDR

m.   Exames Complementares:
- TSH
- B12
- Ácido Fólico
- Sorologia para Sífilis
- Hemograma
- Creatina
-Sódio
- Potássio
- Neuro-imagem
- Tomografia Computadorizada
- Ressonância Magnética

Informação – ABRAZ – Associação Brasileira de Alzheimer  e Doenças Similares.
Fonte Ministério da Saúde do Brasil.

Somos uma representação em 3D de nossa mente.

"As emoções residem fisicamente no corpo e se relacionam com as células e os tecidos"

Você é a soma de todos os seus pensamentos.

Cientistas comprovaram por inúmeras vezes a máxima que diz: Somos o que pensamos.

Não podemos mais colocar a culpa nos nossos GENES ou depositar nossa infelicidade a um carma de outras vidas.

Somos responsáveis por nosso destino. Se essa premissa lhe parece muito “abstrata”, entenda que hoje ela faz sentido cientificamente falando.

Meta-Medicina destina-se a explicar o mecanismo de trabalho entre os pensamentos e emoções e doenças.

Os sintomas da doença são reações biológicas significativas. A doença é necessária para nosso desenvolvimento nessa dimensão. A doença traduz nossos pensamentos e conflitos.

Falando de forma “concreta”, (pois a maioria de nós não consegue pensar em nada que não seja explicado à luz da razão), essa antiga forma de pensar (cartesiana) trás certa limitação a introdução da nova maneira de ver as coisas nesse plano físico.

A Física Quântica veio para derrubar padrões, mexeu com a realidade das coisas. O próprio Einstein, pai da teoria da Relatividade ficou espantado com a mudança de paradigma em nossa forma de ver o mundo como víamos.

Já quase no fim de seus dias, tentou provar que tudo deveria seguir uma explicação, ter uma lógica possível de ser provada matematicamente falando, mas não foi capaz de faze-lo.

"A realidade é apenas uma ilusão, apesar de ser uma ilusão bastante persistente", dizia Einstein. Estudos comprovam que a mente não diferencia a realidade da ilusão.

Colocando qualquer pessoa num tomógrafo ou num aparelho de ressonância magnética observando um objeto concreto a sua frente (Vamos dar como exemplo uma fruta = maça) serão iluminados determinadas áreas no cérebro correspondente a forma, cor e dimensão etc. para o reconhecimento do objeto em questão.

Pedindo a mesma pessoa que IMAGINE o mesmo objeto de olhos fechados, as mesmas áreas do cérebro se iluminam novamente como se o objeto estivesse na sua frente.

Entendam o mecanismo de nosso cérebro. Tudo é realidade, tudo é imaginação.
Ao termos um pesadelo podemos sentir dor, calor, falta de ar, cheiro, pressão, tudo!
O que diferencia um pesadelo do “real”? Quando abrimos os olhos e vimos uma “outra realidade".

A matéria, segundo esta visão, não passaria de uma pequena onda nesse mar de energia.
Somos todos pura energia em forma de matéria.

Temos medo da morte como fim de nossa realidade, mas isso não existe.
Somos energia, pensamentos que estão experimentando novas
sensações, nos conectamos com o presente, esse mundo físico através das sensações, dos 5 sentidos.

Então somos energias que após uma experiência de matéria, voltaremos a ser energia novamente!

Entendam que não é possível destruir a ENERGIA.
A energia se transforma, mas jamais pode ser DESTRUÍDA.

Portanto a MetaMedicina pressupõe que:

A mente, corpo e espírito não são separados, mas um só elemento e reage de acordo com nosso meio ambiente, em uma forma sincronizada.


Eventos traumáticos na vida são o começo de um processo de doença.


Doença é um processo com duas fases. Os sintomas de uma doença aparecem em uma fase do processo completo da doença.


O cérebro funciona como um computador contendo 'cérebro relays’, que pode iniciar um processo de doença, em qualquer órgão do corpo correspondente a seu pensamento.


A ordem das duas fases de uma doença depende da camada embrionária que cresceu do órgão afetado.


Micróbios, bactérias, vírus e fungos na doença - são ajudantes biológicos em um processo "E NÃO A CAUSA DA DOENÇA"


O próprio corpo pode curar.
A energia ou vitalidade da vida de uma pessoa pode estimular uma resposta a cura a todas as doenças.


A Doença é subjetiva. Nossas crenças, valores e personalidade ajudam a decidir qual processo iniciado na seqüência de uma doença inesperada num choque emocional.


Onde há desenvolvimento, deve haver vida onde há vida, deve haver harmonia e onde há harmonia, deve haver saúde perfeita. (Caroline Myss)

A doença é a resposta a seu pedido. Ela traduz a sua maneira de ver o mundo. Se queres sentir-se mal, que seja feita a sua vontade!

Pensem nisso.

Laura Botelho
Practitioner em Neurolinguística.
Autora do livro: Alzheimer, a doença da alma. Russell Editores.

11 de mar. de 2009

Genes não controlam a vida

http://hypescience.com/vida-saudavel-pode-mudar-os-seus-genes

Você não pode mais reclamar que seus problemas de saúde estão “nos seus genes”, pois uma nova pesquisa descobriu que uma mudança no estilo de vida pode também modificá-los, para melhor.

O estudo acompanhou 30 voluntários diagnosticados com câncer de próstata de baixo risco que haviam decidido não seguir com cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal para combater a doença. »

Exercício aeróbico rejuvenesce até 12 anos
Os homens fizeram mudanças radicais no estilo de vida incluindo uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos, legumes e produtos à base de soja; exercícios moderados como andar por 30 minutos todos os dias e uma hora de métodos de gerenciamento do estresse como meditação.

Como se esperava eles conseguiram perder peso, reduziram a pressão sanguínea, entre outros benefícios para a saúde.

Mas as mudanças mais profundas foram observadas quando as biópsias do câncer efetuadas depois das mudanças no estilo de vida foram comparadas com as feitas anteriormente.

Depois de apenas três meses os homens tiveram mudanças na atividade de cerca de 500 genes, dos quais 48 estavam ligados e 453 estavam desligados. » Reduzindo seus riscos de câncer de mama.

A atividade nos genes que previnem de doenças havia aumentado enquanto genes promotores de doenças — incluindo aqueles que envolviam o câncer de próstata e de mama — se desligaram de acordo com o estudo publicado na revista científica PNAS.

19 de fev. de 2009

O perigo de se sentir só

hypescience.com

A solidão
De acordo com psicólogos, a solidão é mais perigosa para a saúde de uma pessoa do que estar acima do peso ou fumar.

A falta de convivência social não só nos deixa infelizes, mas também é ruim para a saúde física e mental. Um senso de rejeição aumenta a pressão sanguínea, o nível de stress, causa cansaço e aumenta as chances do desenvolvimento da doença de Alzheimer.

Também reduz a energia e a perseverança e afeta a capacidade da pessoa de manter uma vida saudável (ela não vai prestar atenção à alimentação, higiene, medicação…).

O autor dos estudos, John Cacciopo, da Universidade de Chicago, nos EUA, afirma que a solidão não apenas altera o comportamento de alguém, causa, também, uma maior dificuldade para a circulação do sangue através do sistema cardiovascular.

De acordo com os estudos de John, a solidão afeta o sistema imunológico, nos deixando mais suscetíveis à doenças. Também causa insônia e acelera a evolução da doença de Alzheimer.

No passado, para que seus filhos sobrevivessem, as mães humanas precisavam ficar por perto, os sustentando e garantindo que eles crescessem. Isso é instintivo em muitas espécies.

Assim como é instintivo tirar nossa mão do fogo porque sentimos dor, as doenças atribuídas à solidão são um sinal do nosso organismo de que o modo com que estamos nos comportanto não está certo.

Que, assim como precisamos afastar nossos dedos do fogão, precisamos nos relacionar socialmente. Do contrário sentimos dor e nos machucamos.

Para John, o problema do isolamento social tende a crescer à medida que os moldes tradicionais da família vão sendo substituídos por um outro estilo de vida.

As pessoas estão vivendo mais e tendo menos filhos.
Além disso, a pesquisa também mostrou que a média de amigos próximos que cada pessoa tem está diminuindo com o passar dos anos.

Obesidade infantil

A obesidade infantil
adiciona 30 anos na idade vascular de crianças obesas ou com colesterol elevado.

Crianças de 10 anos de idade, portadoras de obesidade infantil, tem artérias de pessoas de 45 anos de idade e outras anomalias cardíacas que aumentam muito as chances de doença cardíaca.

O Dra. Geetha Raghuveer, do Hospital Infantil de Kansas City, nos EUA, disse que o ditado “você é tão velho quanto suas artérias” deve colocar os pais em alerta.

A obesidade já é o maior problema de saúde pública do mundo, pois o número de pessoas obesas já ultrapassa aquelas que passam fome.

A obesidade infantil é um dos piores sintomas desta nova epidemia.

A contrário do que possa parecer para os pais de crianças “cheinhas”, não são saudáveis, necessariamente. A obesidade infantil não é benigna na criança, no adolescente ou em qualquer outra época da vida.

As descobertas foram feitas através de exames de ultrasom e utilizaram os parâmetros para pessoas com 45 anos, já que ninguém sabe quão espessas devem ser as artérias de crianças, pois elas não fazem exames regulares para doenças cardíacas.

Para o estudo foram examinadas 70 crianças com idades entre 10 e 16 anos. Muitas eram obesas e quase todas tinham níveis altos de colesterol. O ultrasom mediu a espessura de uma artéria no pescoço que fornece uma boa indicação da idade física de humanos.

Um outro estudo australiano, com quase mil crianças, conectou a obesidade infantil ao aumento do átrio esquerdo do coração.

Este aumento é um fator comum em doenças cardíacas, derrame e problemas de ritmo cardíaco.
Mais um estudo feito na Universidade Nacional Australiana, em Camberra, descobriu que o coração de crianças obesas e em sobrepeso não tem a capacidade de relaxar entre as batidas.

A obesidade infantil também mostrou que crianças com apenas 10 anos tem as artérias rígidas como são nas pessoas com 30 ou 40 anos, um sinal de possíveis depósitos de placas de gordura que estão começando a se formar.

Células tronco

Um estudo realizado pela Northwestern University School of Medicine in Chicago sugeriu que transplantes de células-tronco podem controlar e, até mesmo, reverter os sintomas da esclerose múltipla, se o tratamento for iniciado a tempo.

Nenhum dos 21 voluntários diagnosticados com a doença, que tiveram células-tronco retiradas da própria medula óssea, piorou durante 3 anos. E, de acordo com os pesquisadores, 80% dos pacientes melhorou ao menos um ponto na escala de problemas neurológicos.

Mais testes ainda estão sendo planejados, mas a comunidade científica já considera os resultados encorajadores.

A Esclerose Múltipla é causada por um defeito no sistema imunológico do corpo, e pode causar sintomas como visão borrada, paralisia e perda de equilíbrio. No início da doença, a maioria das causas do sistema são parcialmente reversíveis. Mas, depois de dez ou quinze anos sem tratamento, efeitos secundários começam a aparecer e os danos neurológicos são irreversíveis.

Outros testes haviam sido feitos antes, mas nenhum mostrou resultados tão otimistas além do tratamento com células-tronco.

O tratamento começa com a retirada das células-tronco da medula óssea do paciente. Esse material é congelado enquanto drogas, que destroem as células danificadas pela Esclerose Múltipla, são administradas. Depois, as células-troncosão usadas para substituir as células destruídas do pelo sistema imunológico.

De acordo com o Dr. Doug Brown, gerente de pesquisas da Sociedade deEsclerose Múltipla, só resta testar o tratamento em um número grande de pessoas para confirmar seu sucesso.

17 de fev. de 2009

Um corpo sempre novo

"Se você pudesse ver seu corpo como realmente é, nunca o veria repetir-se.
90% dos átomos de nosso corpo não estavam nele há três meses.

De certa forma, a configuração das células ósseas permanece a mesma; no entanto, átomos de todos os tipos atravessam livremente as paredes celulares, o que significa que

•Adquirimos um novo esqueleto a cada três meses.

A pele se renova a cada mês;

•Adquirimos novo revestimento no estômago a cada quatro dias com a renovação constante da superfície que entra em contato com os alimentos a cada cinco minutos;

•As células do fígado se renovam de modo mais lento, mas novos átomos flutuam tranquilamente através delas, como a água no leito de um rio, fabricando um fígado a cada seis semanas.

Mesmo no interior do cérebro, cujas células não são substituídas depois que morrem, o teor do carbono, nitrogênio, oxigênio etc, é hoje inteiramente diverso do de um ano atrás.

É como se vivêssemos num edifício cujos tijolos fossem sistematicamente trocados a cada ano.

Se for seguida a planta original, ele continuará parecendo o mesmo prédio. O corpo humano também continua parecendo o mesmo, dia a dia, mas através dos processos de respiração, eliminação e outros, vive em constante sistema de troca com o resto do mundo"

Deepack Chopra

16 de fev. de 2009

10 princípios fundamentais da META Medicina.

1. Segundo a META -Medicina, não existe apenas uma conexão mente-corpo, mas precisamente ligação de um cérebro-social . Cada área de nosso cérebro corresponde a um órgão específico (ele é único conjunto de sintomas) de um determinado conflito ou trauma.

2. Doença e cura estão diretamente ligados à nossa consciência do mundo e nosso entorno.
Nosso corpo e seu sintomas são um reflexo de nossa consciência e sintomas são maravilhosas "ferramentas" para se tornar mais consciente sobre nós mesmos como parte de nossa jornada de crescimento interior.

3. Significativas emociões ou experiências traumáticas parecem preceder a doença e desencadear uma reação no nosso organismo destinado a ajudar-nos a lidar melhor com esta situação inesperada, muito dramática, um evento emocional intenso.
O nosso organismo reage com o sintomas como câncer, eczema, diabetes etc
O que torna este princípio fundamental é o conhecimento tão poderoso que todos os conflitos emocionais específicos de conteúdo estão diretamente ligados a um órgão específico gerando um sintoma.
Por exemplo, a pele (epiderme, superior da pele) é afetada por uma perda de contato-conflito, a mama (ductos) por uma separação de conflito, os pulmões (alvéolos), por um medo de morte conflito, ossos por um auto-desvalorização-conflito, etc

4. Usando a tomografia computadorizada cerebral, médicos treinados em META-Medicina confirmam que cada órgão tem um relé específico no cérebro Tudo foi mapeado e cartografado através de nosso cérebro retransmitindo diagnóstico gráficos.
Por exemplo, se um câncer de mama (glândula mamária) paciente (sintomas na mama direita) irá mostrar a correspondente marcação no cérebro - no cerebelo. Este fantástico órgão verifica a ligação cérebro-interdependente do nosso sistema.

5. Todas as principais doenças procedem através de 9 pontos e fases. É importante distinguir entre as 2 fases (simpático e parassimpático reactioni) e os principais pontos como o início de um processo não-facilidade.
Se um princípio destaca-se, então, é um presente. Só pelo facto de entender o processo e fluxo de uma doença, sabendo como a "espécie" sintomas em um cronograma e compreender por que os sintomas aparecem em diferentes fases.

6. Cada órgão e reflete um profundo sintoma biológico (evolucionista) e psicológico (ou espiritual) significado.
Sintomas estão ensinando lições, sinais de cicatrização e de sensibilização.

7. Nosso organismo tem vindo a desenvolver durante a sua jornada evolutiva ao longo de milhões de anos muitas estratégias para sobreviver e evoluir que varia desde o mais primitivo mecanismo de sobrevivência biológica (antigo cérebro e órgãos respondible básicos para sobrevivência) para o altamente sofisticado órgãos (cérebro ou novos órgãos sociais interativas como olhos, língua, exterior da pele).

Baseada em que a evolução deste princípios diga-nos como um órgão reage sob estresse ou durante a fase de regeneração. Por exemplo, um tumor hepático crescerá sob tensão, enquanto os ductos mamários irá crescer durante o reparo / regeneração fase. Este conhecimento é essencial para um diagnóstico adequado e em projetar um plano de terapia integrativa.

8. Microbios não são considerados os inimigos a serem destruídos, mas sim atores importantes em uma grande orquestra. Vírus, bactérias ou fungos são ajudantes biológicos, são parte essencial do processo de cicatrização. Compreender a razão pela qual micróbios estão ativos ou passivos irá ajudar-nos a não temer, mas integra-los em processo de cicatrização em nossos pacientes.

9. Toda cura é a auto-cura.
Sendo um praticante de saúde podemos apoiar o processo de cicatrização.Em Meta-Medicina, não favorecem certas técnicas, terapias ou especialidades.
Um treinador de meta-Medicina Saúde irá analisar todas as opções e trabalhar com o paciente para encontrar o caminho mais eficaz para a saúde.
Integrar todas as modalidades terapêuticas sendo bom para os profissionais de saúde e aos pacientes.

10. Os pacientes aprendem a ser conhecedores de seus corpos e a fazer decisões inteligentes. Utilizando como uma ferramenta para aprender sobre suas emoções, pensamentos, crenças gerando confiança e uma vontade de agir e criar um estilo de vida saudável.

13 de fev. de 2009

Entrevista: Quem tem medo do Alzheimer?

Escritora compartilha experiência na luta contra a falta de informação sobre a doença
Por: Gabriela Nascimento - maio/2008

Descoberta em 1907 pelo psiquiatra Alemão Dr. Alois Alzheimer, a doença de Alzheimer ocorre quando as células cerebrais morrem e formam placas microscópicas, que aliadas à morte dos neurônios, gradualmente impedem o cérebro de funcionar. Afeta referencialmente as pessoas idosas - esquecimento de si mesmo e do mundo, alterações de comportamento, dificuldade de expressão.

A Niteroiense Laura Botelho, 48 anos, e toda sua família sofreram com dois casos de Alzheimer - sua tia paterna primeiramente e logo a seguir sua mãe. Diante da falta de conhecimento do assunto e da má fé de pessoas que se aproveitavam da mãe doente, ela aprendeu pela dor a lidar com a situação.

Pensando em ajudar os que passam pelo mesmo problema, escreveu "Alzheimer - a doença da alma” lançamento da Russel Editores. Em entrevista ao Idoso e mídia, Laura Botelho conta um pouco sobre a experiência relatada no livro e esclarece as principais dúvidas em relação a essa doença, que já atinge mais de 24 milhões de pessoas no mundo e tende a aumentar significativamente em 2011, quando a geração do "Baby Boom" – que nasceu depois da Segunda Guerra Mundial - chegar aos 65 anos.

Idosomídia- Como surgiu a idéia de fazer esse livro?

Laura Botelho- O livro surgiu por força dos acontecimentos. Há anos eu guardava muito material de pesquisa sobre a doença. Faço diários desde os meus dezessete anos de idade, portanto, tinha datas, fatos registrados, relatos de amigos e estranhos, textos de internet e livros. Então resolvi colocar tudo no papel com mais detalhes, como um guia, para tentar ajudar a alguém que precisasse desse tipo de texto, pois quando precisei não havia muita informação sobre a doença, não de acordo com a nossa realidade de Brasil, com nossos problemas na área de saúde.

Minha idéia é levantar um tema que não é discutido entre as famílias: Tem-se um doente de Alzheimer em casa e o que fazer? Quem cuida do doente de Alzheimer precisa saber como lidar com ele.
O livro é fruto da necessidade de espalhar essa informação. Com ele a mensagem pode chegar a muitos lugares onde não imaginamos. Chegar na casa de uma família do interior do Crato, no Ceará, por exemplo. A doença de Alzheimer não requer alta tecnologia e sim muito tato na abordagem com o doente. A partir da identificação de alguns sintomas, podemos traçar uma linha de ação que ajude na melhora da qualidade de vida do doente e de seu cuidador.

IM- Por que Alzheimer é visto por você como doença da alma?

LB - A alma... Existem várias interpretações para essa palavra. Dependerá da crença de cada um. Do entendimento de cada leitor. Para os espíritas “a doença da alma” sugere um “Karma”, algo que já vem com o destino daquela pessoa. Mas para mim, “a doença dessa alma” retrata a idéia do caráter, do conjunto das funções que regem a vida daquela pessoa. Ela fica sem identidade. Não se reconhece. Perde o vínculo com as pessoas e com o mundo ao seu redor. Essa “alma está muito doente”.

IM- Como identificar os sintomas iniciais da doença?

LB- Os sintomas são muitos. No livro eu tentei ser mais precisa possível usando minha experiência pessoal - aquilo que eu queria saber, mas não encontrei em nenhum livro.

O que eu destacaria aqui é a “mudança de comportamento”. Quando se fala em Alzheimer, a referência para a doença é “perder a memória”. Perdeu a memória, logo, está com Alzheimer!
A perda da memória é “um” dos sintomas no início da doença, pois todos nós esquecemos coisas. Não se apegue somente a isso. Preste a atenção na mudança de atitude. Na falta de asseio. O não tomar banho. Usar por dias a mesma roupa suja, descosturada ou até rasgada, sem se dar conta. Perguntar a mesma coisa por várias vezes em situações diferentes num único dia, como as horas, por exemplo. Ter uma necessidade imensa de sair de casa. Ficar irritado quando contrariado a ponto de agredir verbalmente. Chorar muito com qualquer coisa e logo depois estar as gargalhadas com a atitude do cachorro.
Preste atenção ao que não é comum, já que você é quem conhece melhor a pessoa e sabe as atitudes e pensamentos dela a respeito de determinada situação. Essa alerta ajuda a tomar certas providências para proteger a integridade física da pessoa. É comum ouvir que idosos são atropelados ou estão perdidos e não sabem voltar para casa. Infelizmente, há pessoas de má fé que não vão objetivar o mal somente ao idoso, mas a toda família. Pense nisso.

IM- Quais são alguns mitos comuns em relação à doença de Alzheimer?

LB- Diria que a maior de todas é em relação a perda da memória como diagnóstico. O leitor que ouve alguém dizer que Alzheimer é igual à perda de memória sai correndo para comprar uma dúzia de palavras Cruzadas e Sudoku para exercitar o cérebro. Se fosse assim tão fácil... No meu livro eu destaco grandes personalidades que padeceram do mal de Alzheimer e que não há relação da doença com a falta de atividade física ou mental nelas, que fizeram história em todos os âmbitos – dançarinos, atletas, atores, líderes políticos, comediantes, físicos, entre outros.

IM- O que você quer dizer quando cita: “Alzheimer não é uma doença do envelhecimento, como se pensa, é uma doença que se aproveita do envelhecimento”?

LB - Hoje, pelas pesquisas, e pelo que presencio nas instituições de Casa de Repouso (asilos), vejo que a cada dia mais pessoas estão apresentado claramente os sintomas do Alzheimer a partir dos quarenta anos de idade. Isso está ficando evidente, não teremos Alzheimer daqui para frente somente “quando ficarmos velhinhos”. Diria que a doença está se aproveitando do “envelhecimento” do “empobrecimento” do nosso corpo, do nosso cérebro.
O estresse diário, a depressão, o bombardeamento da violência em nossa mente abre um espaço para que a doença se instale precocemente.
A obesidade, a má alimentação, diria que é um dos fatores mais graves para esse envelhecimento de nosso cérebro, pois é fato, há algum problema de desordem emocional nesse contexto, são pessoas que estão deprimidas e insatisfeitas, logo a doença se manifesta, seja ela qual for. E o Alzheimer é apenas uma dessas doenças do cérebro que se manifesta, se traduz como – estou me sentindo muito mal e não sei o que fazer, quero “fugir” daqui...

IM- Lapsos de memória são comuns, especialmente ao envelhecermos. Como diferenciá-los dos sintomas da doença de Alzheimer?

LB- Esquecer o nome do sujeito que você acabou de ser apresentado não é um vestígio certo de Alzheimer. Mas, se você acabou de ser apresentado a uma pessoa, está conversando com ela há mais de meia hora, de repente você se distrai com outro movimento próximo e quando volta a atenção a essa pessoa não lembra quem ela é e por que ela está falando com você... Eu diria que é bom consultar um médico.
A perda de memória no Alzheimer é de um “todo” e não de uma “parte”. Se você está confuso e não lembra daquela pessoa que acabei de te apresentar, voltarei a relembrá-lo: “Esse é fulano, lembra? O ex-colega da faculdade de sua irmã!” Claro, com essa pista - lógico, o “ex-colega da minha irmã! lembrei agora de onde te conheço!”
No caso do Alzheimer não há essa lembrança, esse resgate. Essa linha de rastreamento. A resposta do sintoma da doença é “Quem é a minha irmã?” “Eu tenho uma irmã?” Essa informação foi apagada.
Não há registros de “uma irmã” em sua lembrança, quanto mais do ex-colega! Minha mãe às vezes se surpreendia quando a chamávamos de mãe. Ela repetia para ela mesma “mãe? Eu sou sua mãe?” Ela não tinha essa informação em sua mente. Não lembrava de ter se casado e ter tido filhos, mas me tratava com carinho, sem rejeitar a idéia de eu ser alguém que ela não conhecia. Sabia que eu era uma pessoa “conhecida”, mas não sabia onde estava essa relação.

IM- Casa de repouso ou cuidados em casa?

LB- Dependerá da família, da situação do momento. Vários contextos. Você pode ter uma família muito unida e carinhosa com essa pessoa doente, mas se há uma “turbulência” no lar, ou no asilo - muita gente, muita confusão, ambiente tumultuado - esse não é um lugar para um doente com Alzheimer.
Por mais amor que você tenha por essa pessoa não irá suprir as necessidades dela. Não com um ambiente “carregado” de emoções. Doentes de Alzheimer, assim como os afásicos, desenvolvem um “talento” para absorver o que se passa no ambiente como ninguém. Eles “sentem”, talvez pelo seu olhar, pelo seu tato com eles, que há alguma coisa errada e isso os afeta. A nossa linguagem corporal é muito mais entendida por eles do que nós podemos observar diariamente com as pessoas que nos cercam. Você não precisa abrir a boca para dizer que está se sentindo chateada e triste com os rumos de seu casamento, ou do seu emprego. Ele vai saber que você não está bem com alguma coisa e vai sofrer com você. Não adianta “fingir”, ele sabe que há algo errado. Até mesmo quando você o rejeita, ele sabe. Ele sabe que você está fingindo uma situação para que outras pessoas pensem “Que fantástico o amor dessa filha pela mãezinha doente!” Ele sabe que é aparência sua, mas que por dentro você está “presa” aquela situação. Enfatizo isso no livro. Preste atenção às suas reações. A paz desse doente dependerá de QUEM o cuida. Se há uma instabilidade fora do comum, ou seja, ele estava calmo, medicado e de repente ficou agressivo e desesperado... reveja a sua atitude, reveja o ambiente, reveja aquilo que foi mudado. Sempre há uma explicação, basta saber o que estamos procurando.

IM- Você afirma que tinha preconceito em relação a casas de repouso. O que a fez mudar de idéia?

LB- Matei a minha Ignorância. Quando se ignora uma coisa é difícil trabalhar para a solução de um problema. Crenças são perigosas se você não as enfrenta ou desmistifica. Estudei muito o assunto antes de colocar minha mãe numa casa de repouso (asilo). Analisei os prós e os contras. Enumerei num papel o lado positivo e o lado negativo daquela idéia a partir do que eu havia estudado e pesquisado a respeito: O Objetivo de uma casa de repouso, a que ela se destina; As regras mínimas que nosso país impõe para o bom funcionamento dessas casas; O que traria de retorno essa atitude (a internação) para a saúde de nossa mãe e para nós filhos como um todo etc.
E a lista de pontos positivos em relação a internação ganhou de longe. Hoje podemos avaliar cada etapa da vida dela. Podemos dar a ela muito mais atenção, com foco nas suas reais necessidades, do que antes. Eu “fingia” para as pessoas que estava feliz por cuidar dela diariamente, como se aquilo fosse meu “destino”, minha “obrigação”. Mas eu podia enganar a qualquer um, menos à minha mãe, pois ela sabia o tempo todo e eu estava fazendo mal a ela.

IM– Cuidar de alguém com Alzheimer pode ser estressante. Como manter a paciência?

LB- “Manter” a paciência... Isso só quem é monge budista. Só para quem tem um lado espiritual muito elevado, quem tem muito conhecimento. “Não perder a paciência” dependerá do ambiente, de sua experiência com o que está lidando, com o conjunto de informações que tem sobre o assunto. Perdemos “paciência” com nossos filhos, mesmo amando-os demais. Mas quem sabe o que está fazendo domina qualquer tipo de momento estressante. Já pensou se toda professora primária entrasse em pânico, perdesse a paciência com as crianças que a cercam? E por que elas conseguem dominar uma situação que envolve de 15 a 20 crianças e nós não conseguimos com uma só criança? A resposta é: Elas sabem o que estão fazendo. Se você não tem “paciência” é por que não está apta a lidar com o que não domina. Procure alguém que saiba o que fazer.

Um bebê chora demasiadamente no colo do pai a ponto deste “perder a paciência”. Ao entregar o bebê a mãe esse se acalma e pára de chorar, pois só quem lida com ele sabe como satisfazer suas necessidades e por outro lado o bebê percebe quem sabe o que está fazendo.

IM- O que é uma ação de Interdição?

LB- É difícil reconhecer o momento certo que devemos agir e decretar a suspensão dos direitos do doente - interditá-los. É uma atitude muito difícil, mas teremos que pensar nessa possibilidade para a segurança do doente e de sua família.

Não estamos falando somente de idosos acamados ou numa cadeira de rodas que estão há anos afastados da atividade social. Estamos falando de pais de família no pleno exercício das suas funções. Homens de negócios. Mulheres que são arrimo da família. Dessas pessoas que estão trabalhando e convivendo conosco, mas que por nossa ignorância desses sintomas iniciais, não os identifica como portadores da doença de Alzheimer.

Mas estão agindo estranhamente. Compram uma série de coisas que não precisam, se endividam, somem com o dinheiro, perdem cartões de crédito, talões de cheque freqüentemente. Enamoram-se por pessoas estranhas e pouco confiáveis, beneficiam financeiramente um elemento da família que está se aproveitando daquela situação.

Somente anos depois é que iremos perceber que todo aquele processo estranho de atitudes já apontava os sintomas da doença. Hoje os cientistas sabem que as perdas cognitivas vêm se apresentando há pelo menos 10 anos antes da “evidência da doença” por todos, ou seja, quando estes doentes ficam totalmente fora da razão.

Por aí já se pode imaginar o que a família passou durante anos e quantas perdas poderiam ser evitadas. Não falo das perdas materiais, mas das perdas afetivas. As famílias se digladiam por conta da instabilidade emocional dessa pessoa, é o caos familiar!

E a partir da INTERDIÇÃO judicial é que todos poderão ter segurança que essa pessoa afetada pela doença não será violentada por mais ninguém, pois ela não tem condições de fazer julgamentos, de saber quem é quem nessa briga familiar, de se proteger.

E a justiça, através do Juiz da Vara de Família determinará, indicará a pessoa que irá ser responsável por ela. Esse Curador terá responsabilidade de garantir todos os direitos do doente a fim de protegê-lo de pessoas que não visem o seu bem estar.

IM- Para que serve o Centro de Referência?

LB- A Secretaria de Assistência à Saúde criou em abril de 2002 mecanismos para a organização e implantação de Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso.

E isso muita gente não sabe. É um serviço que não é divulgado tão abertamente pela mídia. Estes “Centros de Referência” no Brasil são responsáveis pelo diagnóstico, tratamento, acompanhamento dos pacientes, orientação a familiares e cuidadores e o que mais for necessário aos Portadores da Doença de Alzheimer. Imagine quanta gente poderia ser beneficiada se soubesse que há um lugar onde buscar ajuda!

Nesses Centros de Referência a família pode ter ajuda com relação a remédios, fisioterapia, enfermagem, terapia ocupacional, fonoaudiologia, ter acesso a Psicólogos e Nutricionistas. Tudo num só lugar.

Para quem quiser saber endereços de centros de referência e passos para cadastramento é só entrar no site da Associação Brasileira de Alzheimer do Rio de Janeiro, www.abrazrj.com.br*.

*Pra quem mora no estado de São Paulo, existe ainda centros de apoio ao portador de Alzheimer. Para saber o endereço do CA de sua cidade acesse www.abrazsp.com.br.

IM- O que é preciso para que o País melhore as condições de cuidados a portadores do mal de Alzheimer?

LB- É fundamental primeiramente entender a doença. Há uma ignorância generalizada no país sobre o assunto, e não falo somente da ignorância familiar. Falo da ignorância na área de saúde. Da ignorância na política. Ignorância na justiça, ignorância de todos os lados. Portanto só podemos enfrentar o inimigo se o conhecermos, caso contrário ele nos derrotará.

Depois de conhecer o inimigo então partir para táticas específicas de ataque para combatê-lo. Políticas específicas para administrar e solucionar o caos diário na saúde pública, na justiça, ajudará diretamente as famílias, conseqüentemente resultando em qualidade de vida para todos - sociedade e doentes.

Denúncias de qualquer parte do Brasil - ligue SOS Idoso 0800-22-00-08

14 de jan. de 2009

Vida Nova

Estou um tempo sem escrever, mas sempre que posso dou uma espiada nos textos e fico sentida quando leio depoimentos do tipo "ela era tudo pra mim", "doença ingrata", "Minha vida acabou", "nada faz sentido agora"...

Gente, quero lembrar a vcs que não estamos aqui a passeio, OK?
Somos seres espirituais com eventuais experiências materiais que voltarão a ser seres espirituais na sua essência - somos pura energia.

A Bíblia cita: "Do pó vieste, ao pó voltarás"
Somos todos formados por elementos encontrados no solo ao nosso redor. Isto está em harmonia com a declaração bíblica de que o homem foi feito “do pó do solo”. (Gên. 2:7).

Não se apegue ao concreto, ao que vê, pois tudo que acontece contigo é produto de sua mente. Mude a forma de ver as coisas e sua vida terá um outro destino.

Vc deve estar pensando... "Ah, legal, basta eu deixar de acreditar que minha mãe tá doente que tudo vai sumir!"

Nada vai "sumir", mas a intensidade, a forma, a quantidade é possível de ser mudada. Como assim?

Primeiro: "vc não perdeu ninguém" - Somos sós, e vamos morrer sós.
Temos que amar as pessoas e fazer o melhor por elas e não deseja-las te-la por perto como algo que "não se pode perder".

Mude o pensamento para: Vou amá-la e respeita-la até o fim desse meu dia. AMAR é dar atenção. Amar é servir. Amar não é um sentimento apenas, mas um conjunto de atitudes.

Se vc ama a pessoa que está doente, apenas faça tudo que puder por ela. Lhe dê conforto na hora da dor. Dê atenção quando estiver sozinha , mas não sinta apenas.... faça algo, mesmo que não saiba o que fazer. Ficar se lamentando não ajuda nada, nem a ela, nem a vc.

Sua vida mudou? A vida muda o tempo todo para que possamos construir alicerces para dias melhores. Aprenda, aprenda cada dia! Hoje vc é mais informada que ontem. Hoje vc sabe mais que há 2 anos atrás. Hoje vc sabe mais que muita gente que não faz a menor idéia do que vem pela frente...

Pare de se fazer de coitadinho... se seus irmãos ou sei lá quem não quer ajudar, mude sua relação quanto a isso!

Faça o que pode fazer! vc não é DEUS!!!!
Não julgue as pessoas por suas atitudes. Cada um sabe o que pode fazer. Faça o que vc pode fazer e não se culpe, pois a culpa é a pior das doenças, o medo de não ir para frente é o seu PIOR INIMIGO!!!

O medo te freia, te paralisa, te reduz a "fantoche" dos outros.
Aja dentro dos seus princípios, pois se vc estiver bem com seus valores NADA pode te fazer mal.

Assuma que vc é responsável por sua vida - Ninguém Mais!
A doença de alguém não pode e não deve ser motivo de Medo ou de paralisia em sua vida.

Milhares de pessoas a cada segundo estão passando por momentos muito mais difíceis que o seu e estão focando no futuro. Numa solução de um dia melhor.

Pesquise esse nome no google: Wilma Rudolf,

Nasceu com poliomielite, numa família de 22 irmãos, esteve às portas da morte, teve tuberculose, escarlatina, e a única forma de recuperação era fazer exercício. Contraiu pólio na primeira infância. Sua mãe a levava a um hospital para negros a 80 km de casa duas vezes por semana e massageava suas pernas quatro vezes por dia. Com os constantes cuidados maternos, aos 12 anos ela conseguiu começar a andar normalmente.

No princípio, Wilma perdeu quase todas as provas de corrida de que participou. Sempre a última colocada nas competições iniciais, ela aos poucos foi progredindo para as posições intermediárias e aos quinze anos vencia todas as corridas de velocidade que disputava. Ela foi a primeira mulher a ganhar três medalhas de ouro, em 1960 se consagrando como a maior velocista do planeta.

Um repórter numa entrevista a perguntou se acreditava que um dia poderia voltar a andar e ela respondeu confiante:
"Os médicos disseram que eu jamais andaria outras vez, mas minha mãe disse que sim, e eu acreditei na minha mãe".

Um abraço a todos
Laura Botelho

Cérebro de alguém com Alzheimer - Direito

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